segunda-feira, 21 de outubro de 2019


A Profissionalização da Pessoa com Deficiência

Mercado de trabalho

Mesmo com o avanço das discussões e legislação que garantem os direitos das pessoas com deficiência, ainda nos deparamos com situações de exclusão pautadas no preconceito. Muitas empresas, com medo de queda de produção e lucro, justificam sua negativa em contratar pessoas com deficiência, utilizando o discurso de falta de qualificação.
 Representa respeito, reconhecimento enquanto sujeito, independência, participação nas decisões familiares e da comunidade, participação nas contas familiares, responsabilidade, maturidade etc.
Mercado de trabalho
Cabe salientar que a Lei Brasileira de Inclusão, que passou a vigorar em 2016, garante à pessoa com deficiência o direito ao trabalho de sua livre escolha e aceitação, em ambiente acessível e inclusivo, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.
Os programas que atuam na profissionalização da pessoa com deficiência são oferecidos por ações governamentais (federais e estaduais), ou em parceria com instituições privadas que oferecem formação gratuita.
A LDB prevê a implementação de programas de capacitação tecnológica, articulando os sistemas de ensino; a rede federal de educação profissional, científica e tecnológica (composta por Institutos e Centros Federais de Educação).
                        Prof. Danubia Ferraz dos Santos

quinta-feira, 17 de outubro de 2019


Contexto histórico do deficiente é tema de abertura nos Parajasc



A abertura oficial da 15ª edição dos Jogos Abertos Paradesportivos de Santa Catarina, os Parajasc, na noite de segunda-feira (14), no ginásio da escola Paulo Schieffler, em Caçador, foi marcada por um emocionante espetáculo, que levou ao público a análise do comportamento humano diante das diferenças, em especial quanto à necessidade de inclusão do portador de deficiência à sociedade. 
A obra, organizada pela Apae de Caçador, foi composta por dançarinos e cantores com deficiência, além de pais e professores, como propósito de expressar história das ações e pensamentos que nortearam a vida das pessoas deficientes, desde os tempos primitivos até os dias atuais. Foi elaborada pelas professoras Marisa Von Hede e Vanda Bazeggio, com a colaboração de Rodrigo Schapieski e João Paulo Almeida, da Cia de Artes Vento Negro.
Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte




Nunca é tarde para ser bom de bola e professor




Morando só com o avô em Quilombo e com dificuldade em se comunicar, em decorrência de déficit intelectual, Diogo Meira Sagaz passou parte da vida isolado.Foi somente aos 18 anos de idade que ele começou a acompanhar os jogos de futsal, até ser convidado para participar da escolinha do Departamento de Esportes de Quilombo.
Primeiramente, Diogo começou a mostrar desenvoltura no gol, e logo, canhoto e de bom domínio de bola, mostrou que tinha habilidade para também jogar na linha. Hoje é uma peça importante no esquema de jogo do futsal de Quilombo, que pela primeira vez disputa os Parajasc nesta modalidade.
E Quilombo estreou bem no futsal para deficientes intelectuais (DI) dos Parajasc. Depois de aplicar uma goleada de 6 a 3 sobre Joinville, na tarde de terça (15), a equipe voltou a vencer bem na quarta, fazendo 8 a 1 no time de Jaraguá do Sul. Baixinho, mas de muita força física, Diogo faz com perfeição o trabalho de pivô, abrindo espaço para os companheiros finalizarem ou para ele mesmo, com seu chute potente.
Apesar da estreia do time nos Parajasc, Diogo já participa do evento há cerca de oito anos. É que, nas edições anteriores, Quilombo não conseguiu montar um time de futsal DI. E convivendo no Departamento de Esporte, Diogo foi treinado também para jogar tênis de mesa, modalidade que também não teve dificuldade de aprender e que o levou ao bronze nos Parajasc de 2012.
E se Diogo não tem dificuldade de aprender, ganhar uma bolsa de estudos integral na Unoesc de Chapecó não foi difícil. Atualmente, aos 24 anos, ele cursa a oitava fase da faculdade de Educação Física. Por praticamente não falar, ele dispõe de um segundo professor, Jackson da Silva, oferecido pela universidade para auxiliar no estudo, não só no que Diogo precisa entender, mas, principalmente, naquilo que precisa expressar. 
A falta de fala não impede o garoto de ser sociável. Pelo contrário, com um estilo contagiante, que, por exemplo, o faz comandar um jogo por gestos, Diogo demonstra que conhece do assunto. Tanto é que sonha em ser professor e cumpre estágio na escolinha do Departamento de Esportes de Quilombo, ao lado do professor e árbitro de futsal Eider Lanzzarin.
“A deficiência é uma limitação em apenas uma situação, mas que pode ser compensada em outros valores e qualidades. Pessoas deficientes são mais humanas, mais educadas e carinhosas. Nós temos de aprender com eles, e não eles conosco. Depois que passei a trabalhar com o paradesporto, mudei minha forma de atuar, com mais calma e tolerância”, observou




Mas a principal comunicação no convívio com Diogo está no sorriso fácil e convincente de seus momentos felizes, que não escondem verdades, como quando o professor Lanzzarin comenta que as coisas que ele mais curte, além do futsal e o tênis de mesa, são uma boa partida de truco e uma festa para se divertir e dançar.
Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte







DEFICIÊNCIA FÍSICA

Deficiência física: alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções;
 • As barreiras arquitetônicas prejudicam a inclusão escolar de alunos com deficiência física, sendo, portanto, a acessibilidade arquitetônica um direito importante para a inclusão;
 • No que tange à consolidação de um sistema educacional inclusivo, o Programa Escola Acessível foi implementado e orienta o uso do Manual de Acessibilidade Espacial para Escolas: o direito à escola acessível para sua implementação pelos sistemas de ensino;
• As adaptações instrucionais e curriculares devem seguir os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) – Adaptações Curriculares – Estratégias para a Educação de Alunos com Necessidades Educacionais Especiais e ser de acordo com as necessidades dos alunos: no nível do projeto pedagógico; relativas ao currículo da classe; individualizadas do currículo; de acesso ao currículo; e nos elementos curriculares.

Glossário
 Hemiplegia: perda total das funções motoras de um hemisfério do corpo (direito ou esquerdo) (BRASIL, 2007, p. 23).
Hemiparesia: perda parcial das funções motoras de um hemisfério do corpo (direito ou esquerdo) (BRASIL, 2007, p. 23).
Amputação: perda total ou parcial de um determinado membro ou segmento de membro (BRASIL, 2007, p. 23).
Ostomia: intervenção cirúrgica que cria um ostoma na parede abdominal para adaptação de bolsa de fezes e urina; processo de operação para construção de um novo caminho para saída de fezes e urina para o exterior do corpo humano (colostomia: ostoma intestinal; urostomia: desvio urinário) (BRASIL, 2007, p. 23).
Nanismo: deficiência acentuada no crescimento (BRASIL, 2007, p. 24).
Paraplegia: perda total das funções motoras dos membros inferiores (BRASIL, 2007, p. 23).
Paraparesia: perda parcial das funções motoras dos membros Inferiores (BRASIL, 2007, p. 23).
Monoplegia: perda total das funções motoras de um só membro (inferior ou superior) (BRASIL, 2007, p. 23).
Monoparesia: perda parcial das funções motoras de um só membro (inferior ou superior) (BRASIL, 2007, p. 23).
Tetraplegia: perda total das funções motoras dos membros inferiores e superiores (BRASIL, 2007, p. 23).
Tetraparesia: perda parcial das funções motoras dos membros inferiores e superiores (BRASIL, 2007, p. 23).
Triplegia: perda total das funções motoras em três membros (BRASIL, 2007, p. 23).
Triparesia: perda parcial das funções motoras em três membros (BRASIL, 2007, p. 23).





segunda-feira, 30 de setembro de 2019


No dia 27 de setembro de 2019, estiveram presentes na Escola Especial Paulo Freire – APAE o gerente da Sicredi Sr. Taffarel Simon, e as gerentes administrativas Marciane Bordignon e Fernanda da Costa, nos agraciando em uma parceria Sicredi e APAE, decorrente de uma feira realizada pela cooperativa Sicredi agencia de Quilombo. Segundo a Sicredi,  sendo sua principal iniciativa de responsabilidade social, promovendo a cooperação e a cidadania por meio de práticas que desenvolvam o empreendedorismo, a solidariedade, o diálogo, a justiça e o respeito à diversidade, contribuindo com o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens.




sexta-feira, 27 de setembro de 2019


No dia de 26 de setembro de 2019, a Escola Especial Paulo Freire – APAE proporcionou aos alunos um passeio em um local que faz parte da rota Turística Rural de Quilombo, na propriedade de Cleusa Favaretto Molinet.    Uma terra de acolhida, de conforto e de descanso. As portas estão abertas, seja bem-vindo ao Sítio Favaretto. Um local encantador, localizado na Linha Fortaleza a 15km da cidade de Quilombo. Com uma vasta área de lazer, cachoeira, trilha, árvores frutíferas de laranjas, limão, lima e bergamotas, o Sítio é ideal para recarregar as energias com contato direto com a natureza.
O objetivo do passeio é que os alunos pudessem conhecer os produtos que são cultivados no município. E resgatar a história deixada na propriedade visitada.
Esses momentos não são apenas passeios movidos a diversão, mas, sim, valiosas oportunidades de promover o aprendizado além dos muros da escola, permitindo que as crianças e os jovens levantem hipóteses, descubram novos conhecimentos e vivenciem na prática o que aprenderam na escola.
Essa extensão da sala de aula em diferentes locais e contextos culturais é excelente para estimular ainda mais o espírito coletivo e a colaboração entre alunos e educadores. As saídas e viagens pedagógicas educacionais geram bastante expectativas nos estudantes e os estimula a manter um olhar crítico sobre o que se está pesquisando, conhecendo ou apenas evidenciando.















 

quinta-feira, 19 de setembro de 2019


Deficiência Intelectual e AEE 





A deficiência intelectual apresenta-se como um estado particular de funcionamento cognitivo, em que o contexto é que determina as limitações do indivíduo. Contudo, esse funcionamento pode ser melhorado por meio de apoios. É preciso reconhecer essa pessoa enquanto sujeito social, considerando seu ambiente, história de vida, interesses, oferecer apoios, recursos e suportes que estejam de acordo com sua idade, que façam sentido no seu contexto.

A oferta do atendimento educacional especializado é obrigatória em todos os níveis e modalidades de ensino;
 • As escolas contam com uma série de documentos oficiais que orientam a organização e funcionamento das salas para o AEE;
• A escolarização dos estudantes é de responsabilidade da escola regular;
 • O professor da sala de aula regular é o responsável pelo processo de ensino aprendizagem dos estudantes, o que inclui aqueles que apresentam a condição de deficiência intelectual;
• As ações dos professores (sala regular e AEE) devem ser sempre articuladas;
• É necessário refletir sobre a prática docente para atender de maneira adequada às diferenças em sala de aula;
 • A família pode optar ou não pelo serviço de AEE;
 • O professor do AEE é o responsável por elaborar e aplicar o Plano Individual de AEE a ser trabalhado junto ao estudante com DI.





AGOSTO LARANJA