sexta-feira, 27 de setembro de 2019


No dia de 26 de setembro de 2019, a Escola Especial Paulo Freire – APAE proporcionou aos alunos um passeio em um local que faz parte da rota Turística Rural de Quilombo, na propriedade de Cleusa Favaretto Molinet.    Uma terra de acolhida, de conforto e de descanso. As portas estão abertas, seja bem-vindo ao Sítio Favaretto. Um local encantador, localizado na Linha Fortaleza a 15km da cidade de Quilombo. Com uma vasta área de lazer, cachoeira, trilha, árvores frutíferas de laranjas, limão, lima e bergamotas, o Sítio é ideal para recarregar as energias com contato direto com a natureza.
O objetivo do passeio é que os alunos pudessem conhecer os produtos que são cultivados no município. E resgatar a história deixada na propriedade visitada.
Esses momentos não são apenas passeios movidos a diversão, mas, sim, valiosas oportunidades de promover o aprendizado além dos muros da escola, permitindo que as crianças e os jovens levantem hipóteses, descubram novos conhecimentos e vivenciem na prática o que aprenderam na escola.
Essa extensão da sala de aula em diferentes locais e contextos culturais é excelente para estimular ainda mais o espírito coletivo e a colaboração entre alunos e educadores. As saídas e viagens pedagógicas educacionais geram bastante expectativas nos estudantes e os estimula a manter um olhar crítico sobre o que se está pesquisando, conhecendo ou apenas evidenciando.















 

quinta-feira, 19 de setembro de 2019


Deficiência Intelectual e AEE 





A deficiência intelectual apresenta-se como um estado particular de funcionamento cognitivo, em que o contexto é que determina as limitações do indivíduo. Contudo, esse funcionamento pode ser melhorado por meio de apoios. É preciso reconhecer essa pessoa enquanto sujeito social, considerando seu ambiente, história de vida, interesses, oferecer apoios, recursos e suportes que estejam de acordo com sua idade, que façam sentido no seu contexto.

A oferta do atendimento educacional especializado é obrigatória em todos os níveis e modalidades de ensino;
 • As escolas contam com uma série de documentos oficiais que orientam a organização e funcionamento das salas para o AEE;
• A escolarização dos estudantes é de responsabilidade da escola regular;
 • O professor da sala de aula regular é o responsável pelo processo de ensino aprendizagem dos estudantes, o que inclui aqueles que apresentam a condição de deficiência intelectual;
• As ações dos professores (sala regular e AEE) devem ser sempre articuladas;
• É necessário refletir sobre a prática docente para atender de maneira adequada às diferenças em sala de aula;
 • A família pode optar ou não pelo serviço de AEE;
 • O professor do AEE é o responsável por elaborar e aplicar o Plano Individual de AEE a ser trabalhado junto ao estudante com DI.





quarta-feira, 18 de setembro de 2019


No dia 13 de setembro de 2019, a Escola de Ed. Especial Paulo Freire – APAE realizou a tradicional Feira de Artesanato, mostra pedagógica e de artes. Também realizamos a 1º Pastelada na escola com música ao vivo.
 Foi possível ver o trabalho consistente realizado pelos alunos e pelos profissionais da instituição. Os assuntos eram pertinentes ao cotidiano deles e o resultado foi a realização de um trabalho de qualidade, em que nossos alunos mostraram suas habilidades durante todo o processo, finalizado com belíssimos trabalhos em cada espaço da escola.
O sucesso do evento demonstra, principalmente o engajamento dos professores e alunos em projetos que possibilitam a vivência de uma metodologia diferenciada.
Agradecemos a dedicação dos professores, alunos, funcionários, familiares e voluntários que prestigiaram e colaboraram com o evento.
Agradecemos de forma especial ao Grupo Nativo Gaúcho, por proporcionar momentos de descontração e alegria, durante a realização do evento e ao senhor Ari da Paz pela doação de massas.


Feira de artesanato 

Feira de artesanato 

Feira de artesanato 

Artes 

Artes 

Artes 

Artes 

Sala de Aula 

Sala de Aula

Sala de aula 

Sala de Aula 

Feira de Artesanato 

Equoterapia

jardim sensorial 

Pastelada 


Feira de Artesanato  e  Pastelada 

Feira de Artesanato  Pastelada e Musica 

segunda-feira, 16 de setembro de 2019





A essência da Aurora são as pessoas. A Cooperativa Central Aurora Alimentos sustenta um universo que relaciona cooperativas singulares, indústria e mercado, sempre comprometida com a sustentabilidade.
            Uma parceria entre a Aurora e a escola especial Paulo Freire – APAE, no dia 04 de setembro de 2019, aconteceu na escola uma tarde com interação com a equipe voluntários da Aurora alunos e professores da APAE, conta de história brincadeiras e lanche fornecido pela Aurora.
O voluntário é uma pessoa criativa, decidida, solidária. No trabalho voluntário, não há cartórios nem monopólios. Não há hierarquia de prioridades. Não é preciso pedir licença a alguém, antes de começar a agir. Quem quer, vai e faz.
O trabalho voluntário nada mais é do que a prestação de serviço sem a intenção de lucro, ou seja, uma pessoa que se propõe a trabalhar em uma causa sem receber nenhuma remuneração em troca, mas quando falamos em não receber nenhuma remuneração, falamos em não receber dinheiro em espécie, pois o pagamento do trabalho voluntário é maior que qualquer salário.









quinta-feira, 5 de setembro de 2019



Como adaptar a sua escola para alunos com necessidades específicas

  

Quais são necessidades específicas?

Pessoas com necessidades específicas são aquelas que possuem condições que alteram de forma permanente as funções consideradas normais para o ser humano. Existem alguns tipos de necessidades específicas, que podem afetar aspectos motores, sensoriais ou intelectuais.
Segundo a legislação brasileira, são portadores de necessidades específicas as pessoas que se enquadram nos seguintes critérios:

Deficiência física 

Alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, causando o comprometimento da função física. São consideradas deficiências físicas: paraplegia, tetraplegia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade, entre outras.




Deficiência auditiva



Perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma.





Deficiência visual


Cegueira, na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; a baixa visão, que significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica ou os casos nos quais a somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60o



Deficiência mental

Funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestação antes dos dezoito anos e limitações associadas a duas ou mais áreas, tais como: comunicação; cuidado pessoal; habilidades sociais; utilização da comunidade; utilização dos recursos da comunidade; saúde e segurança; habilidades acadêmicas; lazer e trabalho.

Deficiência múltipla

Associação de duas ou mais deficiências.

Dicas para adaptar a sua escola para receber crianças com necessidades especiais

1| Rampas

O ideal é colocar rampas de acesso e nivelar o piso (principalmente nas áreas externas). A escola precisa construir rampas de acesso que permitam que o aluno chegue sem dificuldade até salas de aulas, andares superiores, bibliotecas, lanchonetes, quadras, brinquedos, salas de informática e demais ambientes. As rampas devem ter corrimões apropriados e em duas alturas, um com 0,70m e outro 0,92m. É importante lembrar que esse acesso deverá ser facilitado também à todos os ambientes usados pelos estudantes.

2| Portas

As portas da instituição também precisam ser adaptadas para garantir a passagem de uma cadeira de rodas. É recomendado que a largura do vão seja de no mínimo 0,80 m e a altura de 2,10 m. Além disso, as maçanetas devem ser de alavanca (e não redondas), o que facilita a abertura por pessoas com problemas motores nas mãos. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) desenvolveu o Manual de Acessibilidade da instituição, que orienta e informa sobre as Medidas Padrão Para Cadeirantes. Fique atento!

3| Móveis

Todos eles devem ser adaptados, com fácil acesso e com portas, quando for o caso, que permitam a entrada do cadeirante. O ideal é que 50% dos equipamentos sejam acessíveis, com altura livre inferior de no mínimo 0,73m do piso. Para que isso seja adaptado da melhor maneira possível, é recomendado que pelo menos 1% do total das carteiras, sendo no mínimo uma para cada duas salas de aula, seja especial para cadeirantes. Para isso, a mesa deve ter altura flexível chegando ao mínimo de 0,73m do piso. Essa preocupação deve se estender ao refeitório e lanchonetes, para permitir que o aluno possa se alimentar confortavelmente.

4| Salas de aula

Além do acesso fácil e da porta com dimensões adequadas, a sala de aula precisa estar adaptada para atender esses estudantes com necessidades especiais. As lousas devem ser instaladas a uma altura inferior a 0,90 m do piso. Os móveis devem ser acessíveis e um cadeirante precisa passar com facilidade até chegar ao seu local na sala. Os móveis devem ser dispostos de maneira que o deficiente consiga visualizar o professor e o quadro-negro com facilidade, e as fileiras de carteiras devem ter largura suficiente para que o aluno circule pela sala.

5| Banheiros

Tanto alunos quanto professores precisam ter acesso a banheiros especiais adaptados para cadeirante. Para isso, no mínimo 5% dos sanitários da escola precisam ser adaptados, garantindo que haja pelo menos um banheiro adaptado masculino e outro feminino. Além disso, 10% dos demais sanitários devem ser facilmente adaptáveis, caso se faça necessário por um aumento do número de alunos da escola. Além de portas grandes e altura do vaso adequada, os banheiros devem possuir barras de apoio para o vaso sanitário e para os lavatórios.

6| Piso tátil

Os pisos táteis são placas com relevo fixadas no chão. Elas permitem que deficientes visuais se localizem e possam se locomover com autonomia. Existem dois tipos de piso tátil: o direcional, com relevos lineares, e o de alerta, com relevos redondos dispostos uniformemente. O piso tátil direcional deve ser instalado para indicar caminhos, enquanto o piso tátil de alerta deve ser usado para sinalizar degraus, portas, obstáculos, mudanças de direção ou cruzamentos de caminhos. Além disso, o ideal é que a escola instale um mapa tátil próximo à entrada. Com esse recurso, deficientes visuais poderão entender o espaço em que estão e se deslocar com mais facilidade.

7| Material didático

Deficientes visuais precisam ter acesso ao material didático. Por isso, é importante fornecer versões com letra ampliada e alto contraste para alunos com baixa visão e versões em áudio ou braille para os estudantes cegos. Fora isso, computadores devem contar com programas de conversão de texto em áudio e de interface de uso para cegos. No caso de deficientes auditivos, é preciso oferecer uma versão legendada ou com a presença de um intérprete de LIBRAS ao utilizar materiais audiovisuais.

8| Profissionais

Professores e demais profissionais pedagógicos devem ser treinados para lidar com alunos portadores de necessidades especiais. É preciso que estes profissionais entendam de forma clara qual é a deficiência do aluno, quais são suas limitações e quais são as consequências dos tratamentos. Fora isso, é comum que estudantes com limitações mais severas contem com facilitadores que oferecem uma atenção individualizada e atuam como mediadores do aprendizado. Vale destacar que a escola também deve acionar um intérprete de LIBRAS para o caso de ter que atender um aluno deficiente auditivo!

9| Estacionamento

A Lei da Acessibilidade (Lei nº 10.098, de 2000, artigo 7º) determina que todos os espaços de estacionamento devem 2% das vagas, ou no mínimo uma vaga destinada a pessoas com mobilidade reduzida. Por isso, se sua escola tiver estacionamento, você terá que demarcar uma vaga para deficientes. A vaga deve estar próxima à entrada da escola e deverá contar com um espaço lateral para facilitar o embarque e desembarque. Qualquer motorista ou passageiro com mobilidade reduzida terá o direito de utilizá-la.

10| Sinalização

Para indicar o acesso para pessoas com mobilidade reduzida, bem como móveis especiais e banheiros adequados, é necessário fazer uso do símbolo internacional de acesso. Já os recursos para deficientes visuais devem ser sinalizados com o símbolo internacional de pessoas com deficiência visual, enquanto os recursos para surdos recebem o Símbolo Internacional Deficiência Auditiva. Os símbolos podem ser desenhados em branco sobre o fundo azul ou também em branco e preto.


A Escola de Educação Especial Paulo Freire APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Quilombo- SC, é agraciada através da Cooperativa Alfa de Jardinópolis, Irati e Formosa do Sul, com doações de alimentos, higiene e material de limpeza.
Acreditando que cooperar é evoluir, a Cooperalfa desenvolve um primoroso trabalho de desenvolvimento técnico, social e econômico com seus associados, colaboradores e comunidades de seu entorno. 
Em nome da APAE, agradecemos sua gentil e importante doação realizada a esta instituição, a qual será aplicada integralmente na realização de nossos objetivos sociais, pois sabemos que um país próspero e sem exclusão depende da participação de todos.








É possível doar muito sem criar obrigações. A maneira de dar vale muito mais do que o donativo.



terça-feira, 27 de agosto de 2019



A psicomotricidade estuda o homem através do movimento de seu corpo em relação ao mundo externo. Está relacionada a um processo de maturação onde o corpo é resultado das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas. Ou seja, a psicomotricidade é um conceito de movimento organizado e integrado, em função das experiências vividas pelo indivíduo. É sustentada por três princípios básicos: o intelecto, o movimento e o afeto, resultando na individualidade, linguagem e socialização do sujeito.

Os atendimentos em escolas especiais precisam dar a possibilidade para essas pessoas desenvolverem suas potencialidades, respeitando suas condições cognitivas, afetiva e social . O trabalho de consciência corporal auxilia na socialização, ajuste emocional e afetivo. A sintonia entre os aspectos cognitivos e psicomotores serve como alicerce para o desenvolvimento integral da pessoa com deficiência.
Durante os atendimentos de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, são realizadas atividades que necessitam de ajustes corporais trabalhando de forma integrada os aspectos psíquicos, motores e emocionais de cada usuário da Escola de Educação Especial.







AGOSTO LARANJA